domingo, 1 de abril de 2012

A ciência do autocontrole

Sem dominar nossos impulsos não poderíamos conviver de forma civilizada. Segundo neurocientistas, a capacidade de autocontrole social pode ser compreendida por meio de marcas neurobiológicas
 

    ©Yellowj/Shutterstock

Quem nunca teve muita vontade de dizer poucas e boas ao chefe, a um amigo ou parente mas na hora h usou toda a energia para evitar fazer isso? Ou então cedeu ao ímpeto e perdeu algo importante – talvez um relacionamento ou o emprego? Agora, imagine se você sempre fizesse tudo que passasse pela cabeça. Talvez a possibilidade seja tentadora, mas provavelmente você já teria tido problemas profissionais, dificilmente manteria um relacionamento afetivo estável ou amizades e com certeza se envolveria muitas vezes em brigas de todo tipo – o que seria um risco até para sua integridade física. Afinal, não por acaso a capacidade de autocontrole em situações sociais é essencial para um convívio razoavelmente harmônico.

O fato é que quase sempre precisamos refrear nossos impulsos para que, por exemplo, um pequeno desentendimento entre colegas ou na família não se torne algo enorme, que cause ruptura permanente. Da mesma forma, também deveríamos resistir a certas tentações se um relacionamento estável for importante. E quem sempre diz o que pensa não raro coloca pedras no próprio caminho – por exemplo, em uma entrevista de emprego.

Em todas essas situações utilizamos o autocontrole para seguir as normas sociais. Mas nem sempre é fácil manter o domínio de nossas reações. E como acontece com a maioria das características humanas, há grandes diferenças individuais no que se refere à capacidade de filtrar comportamentos para não deixar que a exaltação tome conta de nós. Em nossa sociedade, quem tem bom domínio de si mesmo é em geral mais respeitado por outros do que pessoas consideradas imprevisíveis e explosivas – o que certamente traz inúmeras vantagens.

Pessoas com bom autocontrole são, em geral, mais bem-sucedidas no trabalho e mantêm relacionamentos estáveis, como comprovam estudos do psicólogo social Roy Baumeister e de seus colegas da Universidade Estadual da Flórida em Tallahassee, nos Estados Unidos. Ele reconhece que, apesar de a autonomia emocional ser tão importante para o convívio, durante muito tempo seus fundamentos neurobiológicos foram ignorados. Hoje, os pesquisadores que se dedicam a esse estudo investigam principalmente duas questões: 1. Os processos cerebrais responsáveis por nossa capacidade de autocontrole social; 2. As características neurobiológicas que possam esclarecer as diferenças individuais relacionadas a essa capacidade.

Alguma vez um bom amigo traiu sua confiança? É provável que você tenha exposto a ele claramente sua opinião ou talvez tenha até terminado a amizade. Ou você se irritou ultimamente com uma multa por ter dirigido rápido demais na estrada? De fato, quando desrespeitamos regras, podemos ser punidos pelas pessoas à nossa volta ou por instituições públicas. Por esse motivo, quase sempre respeitamos as normas e controlamos impulsos egoístas para evitar as sanções.

Sabendo disso, neurocientistas aproveitam o fato de as reações serem mais fortes quando somos ameaçados com punição por desrespeito ao que está estabelecido ou em situações nas quais somos observados por outras pessoas e reproduzem essas condições nos experimentos. Uma equipe de pesquisadores coordenada pelo cientista econômico Ernst Fehr, da Universidade de Zurique, e pelo psiquiatra Manfred Spitzer, da Universidade de Ulm, estudou recentemente o que acontece no cérebro nessas ocasiões. Eles compararam o comportamento e a atividade cerebral de adultos saudáveis em duas situações: na primeira, o participante recebia 1 euro por rodada e deveria decidir a cada vez que porcentagem queria ceder para outro participante. No Segundo cenário a pessoa devia tomar a mesma decisão, sabendo, porém, que o recebedor poderia considerar a oferta injusta e punir com pontos negativos aquele que a propunha.

Conforme esperado, os voluntários se mostraram muito mais generosos diante da possibilidade de punição. Enquanto no primeiro caso quase ninguém optou por doar mais de 20 centavos, a maioria dos participantes do outro grupo dividiu pela metade a quantia que lhe coube.

Como revelou a tomografia por ressonância magnética funcional (TRMf), as áreas pré-frontais foram mais intensamente ativadas quando havia a possibilidade de castigo. Quanto mais divergente o comportamento do participante sob as duas condições, maior se mostrava a diferença no cérebro. Aqueles que responderam mais intensamente à punição por uma oferta muito sovina, cedendo muito mais dinheiro, apresentaram intensa ativação do lobo frontal.

Os pesquisadores acreditam que isso ocorre porque os participantes precisam exercer maior controle sobre seus impulsos egoístas para ceder uma quantia mais elevada do que gostariam. O córtex pré-frontal desempenha aqui um papel claramente importante.

O resultado é também interessante se considerarmos estudos que mostraram uma ativação reduzida de áreas pré-frontais em criminosos psicopatas. Sua pouca capacidade de controlar o próprio comportamento apesar da ameaça de sanções pode estar associada a déficits nessas áreas.

Fonte: http://www2.uol.com.br/vivermente/noticias/a_ciencia_do_autocontrole.html

sexta-feira, 16 de março de 2012

Hábitos alimentares: consumo de carne vermelha aumenta risco de morte prematura!


Por Katherine Harmon
 
Há anos o consumo exagerado de hambúrgueres, costeletas de porco ou outros tipos de carne vermelha está associado a doenças cardíacas, diabetes e alguns cânceres. Especialmente carne vermelha processada como bacon, salsicha ou mortadela, tem forte relação com doenças crônicas.

Um estudo recente sobre o assunto traz uma notícia ainda mais terrível para os carnívoros inveterados. Além de aumentar a propensão a doenças, a carne vermelha, processada ou não, pode realmente aumentar o risco de morte prematura em geral. A conclusão foi publicada on-line em 12 de março no Archives of Internal Medicine.

Pesquisadores liderados por An Pan, da Harvard School of Public Health, analisaram informações de saúde e de hábitos alimentares de mais de 121 mil homens e mulheres americanos que participaram de dois estudos de longo prazo sobre bem estar. Todos os pesquisados, no início dos estudos, estavam livres de doenças cardíacas e câncer.

No decorrer da longa observação de até 28 anos, mais de 13.900 pessoas faleceram, cerca de 9.460 de câncer e quase 6 mil de doença cardiovascular. Após ajustar outros fatores, descobriu-se que cada porção diária de carne aumentou o risco de morte prematura em cerca de 12%. O consumo de carne processada, em especial, aumentou essas chances ainda mais. Salsichas e bacon pareciam ser os mais suscetíveis a conduzirem a uma morte precoce.

Segundo estimativas, caso todos os participantes do estudo se limitassem a 42 gramas ou menos de carne vermelha por dia (cerca de meia porção padrão), mais de 9.860 mortes prematuras relacionadas à dieta poderiam ter sido evitadas.

Portanto, se deixamos de fora o cordeiro e presunto, além do bife nosso de cada dia, muitos se perguntarão se não estaríamos ingerindo proteína insuficiente a cada refeição. Não temam, asseguram muitos especialistas em saúde, existem outras maneiras mais seguras de ingerir proteínas. Peito de frango tem realmente mais gramas de proteína que um pedaço equivalente de carne vermelha – e o peixe não fica muito atrás. Cientistas descobriram também que o feijão, as nozes e castanhas, leite magro e grãos integrais são substituições saudáveis para uma porção de carne vermelha.

Fonte: http://www2.uol.com.br/sciam/noticias/habitos_alimentares.html

sexta-feira, 9 de março de 2012

Não deixe o mundo virtual afetar seus relacionamentos


Checar mensagens enquanto conversa com um amigo pode parecer descaso

Marina Vasconcellos
Psicóloga

Recentemente vivi uma situação que chamou a minha atenção: minhas filhas de 11 e 13 anos e o primo, de 16 anos, encontraram-se na casa dos avós no almoço de domingo. Os três com os respectivos celulares em mãos logo se uniram e foram trocar músicas e mostrar os novos jogos descobertos.

Animados, intercalavam checagens de novas mensagens que não paravam de chegar enquanto trocavam informações. Naquele momento, a diferença de idades não se fazia notar, pois todos estavam no mesmo nível tecnológico e falavam exatamente a "mesma língua".

Essa é uma das cenas mais comuns nos dias de hoje: as pessoas conectadas, checando mensagens, ouvindo músicas com fones de ouvido, mexendo em seus Ipads, Iphones, Itunes e tudo o mais que há por aí da mais alta tecnologia.

A constatação de que os adolescentes não sabem mais se relacionar sem esses aparelhinhos no meio me preocupou. Apenas bater papo ou jogar algum jogo de tabuleiro, como fazíamos antes, já não satisfaz mais. Tudo isso ficou "sem graça".

É uma grande ironia: as pessoas ali, ao vivo, não se relacionam, mas estão cheias de "amigos" na internet.
E aí eu e tantos outros pais que vivemos o mesmo dilema nos perguntamos: isso é saudável? Será que essa necessidade de estar conectado constantemente pode atropelar os relacionamentos pessoais? Qual é o limite que devemos colocar no uso desses equipamentos para que os filhos não fiquem absolutamente viciados nisso? Será, talvez, que devemos simplesmente nos conformar com a nova realidade e aceitar que pra eles isso satisfaz?

Vejo, frequentemente, outra cena que me preocupa: casais de namorados ou mesmo marido e mulher que, à mesa do restaurante ou em um barzinho com música ao vivo, não se falam. Ambos estão preocupados em checar suas mensagens no celular, as últimas postagens do Facebook ou bater papos ?virtuais? via MSN. É uma grande ironia: as pessoas ali, ao vivo, não se relacionam, mas estão cheias de "amigos" na internet. Para onde foi a qualidade dos vínculos interpessoais? O virtual vale mais que o presencial?

Temos que educar nossos filhos dando-lhes limites para que não se transformem em adultos viciados em relacionamentos "virtuais" e para que deem o devido valor ao contato humano. Como você se sente quando está contando algo para uma pessoa e ela fica o tempo todo checando mensagens, dizendo que está prestando atenção ao que você diz, mas olhando para o celular e teclando uma resposta? Não lhe parece descaso com a sua pessoa?

Pois é, infelizmente isso é cada vez mais comum. Devemos aceitar o avanço tecnológico, pois, quanto a isso, não há mais volta. Ao mesmo tempo, não podemos fechar os olhos ao que estamos fazendo com nossas relações.

Recebo casais no consultório que se queixam da escassez de diálogo em função do uso exagerado do computador por parte de um deles. A falta de limite colocado por aqueles que levam trabalho para casa e continuam conectados até tarde da noite com "coisas que não podem ser deixadas para amanhã" tem afetado diversas relações.

Pais que não têm mais tempo para os filhos, para a família, para o lazer e casais que não sabem mais o que é "namorar" vão pouco a pouco minando seus vínculos.

A internet chegou definitivamente para nos auxiliar, para abrir o mundo e nos conectar com coisas que nem imaginávamos ser possível, mas não permita que ela nos desconecte do que temos de mais valioso: nós mesmos e nossas relações verdadeiras.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Quatro exercícios que garantem motivação


O aparecimento rápido de resultados faz você treinar com mais disposição

Abdominal, flexão de braços, agachamento e elevação dos calcanhares são alguns tipos de ginástica que possibilitam, quando feitos da maneira correta, resultados práticos e rápidos irão aparecer e você se sentirá muito mais motivado (a). Se você está há muito tempo tentando praticar alguma atividade e nunca dá certo, esses exercícios vão descomplicar sua vida e te dar força para seguir qualquer outro programa. 

- Abdominal: Deite num colchonete, talha ou tapete dobrados. Os joelhos flexionados e pés alinhados e apoiados no chão. A coluna vertebral deve estar bem alinhada ao chão e com quadril levemente encaixado. Estender os braços a frente do peito com as mãos unidas. Depois, é só subir e descer o tronco sem encostar a cabeça no chão e sem movimentá-la. 

- Flexão de braços: Ajoelhe no colchonete, abra os braços e apóie as mãos no chão, alinhadas aos ombros. Encaixe o quadril para proteger a região lombar. Flexione os cotovelos como se fosse encostar o peito no chão.  

- Agachamento: Em pé, separe as pernas alinhadas com o quadril. Agache e levante como se fosse sentar em uma cadeira. Sempre contraia o abdome na hora de agachar. 

- Elevação de calcanhares: Em pé, posicione na frente de uma parede ou cadeira, com as pernas levemente fechadas. Depois, eleve os calcanhares e volte sem encostá-los no chão. Repetições Inicie a primeira semana com 5 repetições para cada exercício, um dia sim e o outro não, e, vá intercalando mais 2 ou 3 a cada semana que passa. Quando estiver completando 15 repetições, meu conselho é que você faça desta forma: 

1ºdia - 1x15; 
2ºdia - Caminhada ou dança; 
3ºdia - 2x15; 
4ºdia - Caminhada ou dança; 
5ºdia ? Forte repetição de cada exercício; 
6ºdia - Caminhada ou dança 
7ºdia - DESCANSO. 

Sabe o que faz a diferença para os exercícios darem resultados? Disciplina e fazê-los com gosto. EXPERIMENTE! 

20 Habilidades Imprescindíveis a Qualquer Profissional

Conheça as 20 habilidades profissionais mais procuradas pelas grandes empresas atualmente.

Todos querem trabalhar numa excelente corporação. Todos querem estar nas "Melhores Empresas Para Se Trabalhar". 

O que nem todos captam, é que quem faz esta ou aquela empresa ser uma organização bem quista por todos, são as pessoas. São os funcionários, os capitais humanos que faz com que uma empresa cresça e se multiplique em seu nicho mercadológico. Logo, o que faz uma empresa ser melhor para se trabalhar é a própria pessoa que nela atua. 

Várias pessoas têm conversado comigo, seja após minhas palestras, seja quando me contratam para ministrá-las, e me perguntam quais habilidades esses profissionais devem ter para fazer de qualquer organização, uma empresa melhor. Como estou sempre observando o ambiente onde me encontro, para identificar tendências e analisar como é o comportamento das pessoas, pude perceber quais são as necessidades das organizações, e quais são os profissionais que estão um passo a frente dos demais. 


Procurei sintetizar o que observei para poder compartilhar com você um pouco dessas habilidades, que, creio, são imprescindíveis. Noto que essas habilidades fazem parte das pessoas que possuem um perfil empreendedor. Nas minhas palestras, costumo dizer que, se eu fizesse parte dos Recursos Humanos de uma empresa, somente contrataria uma pessoa que tivesse brilho nos olhos, uma "cara de orgasmo", ou seja, que fosse cheia de vitalidade, de energia, que não vê a hora de arregaçar as mangas e começar a fazer aquilo que ela tem de melhor, porque ela tem consciência do que pode agregar e o que pode fazer de diferente em seu ambiente profissional.


Além desse brilho único no olhar e da consciência da relevância que ela tem no que faz, eu destaco ainda outras habilidades:


1) Integridade e Coerência. Revela a capacidade que o profissional tem de se relacionar. Faz com que as outras pessoas se comprometam e cooperem com ele. Para isso é preciso confiança dentro de uma organização, bem como potencializar alguns pontos do profissional: analisar as situações em que houve um descomprometimento com alguma tarefa; informar aos outros quando não irá poder cumprir com uma tarefa, para não perder sua credibilidade; aplicar os feedbacks em suas ações; reconhecer seus erros perante os demais; fazer um planejamento, como um fluxograma, dos compromissos adquiridos que devem ser cumpridos.


2) Flexibilidade. É a atitude para lidar com os imprevistos e contornar os momentos de crise. Para isso, tem que se “treinar” a improvisação. Mas como? Há alguns pontos que ajudam esse treinamento: reduzir o tempo que se emprega planejando uma tarefa; sempre que puder troque um trabalho que exige minuciosidade e morosidade por ações; trabalhe com equipes que contenham uma diversidade de pessoas, que vai te ajudar a aceitar que não existem verdades absolutas; crie o costume de pedir a opinião para toda sua equipe, e observe os vários pontos-de-vista para resolver um determinado problema; marque num papel os motivos que o levaram a determinar certa decisão, e se você os mantém ou não quando a situação muda de rumo. 


3) Autoconfiança e Autoconhecimento. Essas habilidades são importantes para você assumir riscos e ter segurança, são ótimas para o espírito empresarial, visando ser um líder e empreendedor. Para isso saia da sua zona de conforto e comece a ter uma visão mais ampla de até onde você pode chegar; marque num papel seus objetivos, circule os que já alcançou e sempre determine novos; fuja das pessoas muito protetoras e de superiores que não delegam tarefas, limitando sua capacidade; para melhorar seu autoconhecimento tente enxergar como as pessoas ao seu redor o vêem, ou procure um especialista no assunto, como um terapeuta, para melhorar suas capacidades pessoais.


4) Intuição. Deixar guiar-se pela sua intuição pode ajudar a livrar-se de um problema rapidamente, quando há escassez de tempo, e ajuda a melhorar sua capacidade de criação. Para isso é preciso aprender a pensar intuitivamente, como um “efeito helicóptero”, que significa ver as coisas de cima com uma certa distância; tente resolver um problema que pode até ser óbvio para os outros, e encontre mais de uma solução; quando tiver que explicar situações complexas, crie o hábito de simplificar as informações, identificando o ponto-chave para aqueles que concordam com a sua argumentação.


5) Capacidade Crítica. Habilidade para analisar criticamente toda tarefa que lhe é delegada. Como se todo projeto ou trabalho seja feito com todos os prós e contras. Segundo os especialistas essa é uma das habilidades mais difíceis de se desenvolver, porém há algumas maneiras de exercitá-la: tente utilizar o lado mais racional do cérebro, evitando tomar decisões baseadas nas emoções; melhore sua capacidade de enxergar a realidade, analisando separadamente cada uma das partes que condicionam a solução de um problema, e peça a ajuda de outras pessoas para descobrir novos fatores que você não havia percebido; crie o hábito de marcar num papel qual o motivo lógico (racional) que o levou a chegar a determinada conclusão; discipline sua mente para criar todas as argumentações possíveis para defender suas idéias, sem se esquecer os detalhes como datas e investimentos.


6) Iniciativa. Serve para tornar as idéias boas em prática. É agir com velocidade e inovação. Para potencializar essa habilidade: ofereça ajuda para resolver situações difíceis e imprevisíveis; se tem tendência a evitar os riscos, passe a considerar os erros cometidos no passado como novas oportunidades para aprender; desenvolva atividades que estão coligadas à iniciativa como delegar tarefas, análise de custo-benefício; clarifique suas prioridades para colocá-las em prática.


7) Compreensão. Refere-se a compreensão e domínio da cultura da organização, otimizando o relacionamento de todos aqueles que trabalham, para ter um bom relacionamento com colegas, clientes e fornecedores. Para isso analise sua organização internamente, averigüe seu funcionamento e saiba dos obstáculos que possa vir a enfrentar; quando te anunciam um caminho, tente descobrir como as outras pessoas da organização reagirão em relação a esta nova meta.


8) Competitividade. Ter metas claras, não deter-se em chegar ao objetivo comum. Preocupar-se em realizar um excelente trabalho, ir além dos objetivos determinados por seus superiores, ter tendência a inovar e desfrutar coisas que antes não conseguia. Todos esses fatores referem-se a uma competitividade sadia, um passo para o sucesso. Esta habilidade está intimamente ligada às suas emoções e motivações pessoais. Questionar sobre seus objetivos e metas; sobre aquilo que realmente gosta de fazer e evitar rotinas de trabalho, sempre inovando, é um modo de potencializar essa habilidade.


9) Visão no cliente. Descobrir os desejos ocultos do outro, investir tempo sobre as necessidades das outras pessoas e clientes, enfim, detectar aquilo que satisfaz o cliente. Para potencializar essa habilidade: controle suas emoções e tenha flexibilidade para relacionar-se com os diversos tipos de pessoas; quando tem que lidar com clientes que não são muito claros naquilo que desejam, aprenda a questioná-los, para detectar sua real necessidade e desejos; tente manter-se sempre disponível para o cliente; seja simpático; desenvolva um histórico de pedidos de todos os seus clientes, para que quando eles entrarem em contato, você possa otimizar a comunicação.


10) Compreensão interpessoal e empatia. Ter sensibilidade para lidar com todos, satisfazer aos demais, tornar-se o líder do grupo graças a sua empatia. Esta é a habilidade chave, principalmente para aqueles que lidam diretamente com o atendimento ao cliente e profissionais na área de prestação de serviços, pois cabe a esses profissionais identificar com empatia aquilo que seus clientes realmente necessitam. Na verdade, a empatia se desenvolve com a prática, primeiro conscientemente (tomando notas do que o outro diz, escutando dúvidas e necessidades), e depois convertendo isso num hábito diário.


11) Capacidade de liderança. É a capacidade natural dos outros seguirem a você. Se você tem facilidade em motivar seus colegas de trabalho, e eles sempre pedem a sua opinião para tomar decisões importantes, você já tem essa capacidade dentro de si. Fazer com que os superiores também te sigam é uma boa proposta. Para pontecializar ainda mais essa capacidade, dedique uma parte do seu tempo para escutar os demais da equipe, conhecer os problemas pelos quais estão passando e deixar claro que eles podem confiar em você para alcançarem suas metas; tente ganhar o respeito dos demais por meio de suas atitudes, trabalhando com coerência e dando sempre o bom exemplo.


12) Persuasão. Influenciar e persuadir os demais para alcançar os objetivos propostos é uma habilidade muito poderosa. Alguns têm um inexplicável magnetismo com os outros membros da equipe, para que eles dêem o melhor de si. Mas, para conseguir ganhar mais capacidade de persuasão, há algumas dicas: melhore sua capacidade de comunicação e a maneira de por no papel o planejamento das metas; seja coerente em tudo o que diz ou faz, pois é a segurança de sua credibilidade, e assim poderá fazer com que os outros te sigam. Apenas não confunda essa poderosa habilidade de persuadir com a de manipular as pessoas, pois nesse caso essa capacidade deixa de trazer benefícios profissionais para você.


13) Relacionamentos/Pessoas. Manter relações de longo prazo com os colegas de trabalho fora do ambiente profissional; dominar as habilidades interpessoais importantes, como escutar os outros; trabalhar orientando-se nas pessoas e não nas tarefas. Essas e outras atitudes pertencem a uma habilidade muito valiosa e bem requisitada no meio corporativo pelas grandes empresas: a capacidade de relacionamento interpessoal. Para aprimorar essa habilidade: compartilhe com os demais seus assuntos pessoais; escolha pessoas que mais têm afinidade contigo, e estabeleça uma relação de confiança dentro e fora do ambiente de trabalho; trate cada um de forma personalizada; amplie sua rede de relacionamentos, entrando em contato com pessoas novas em reuniões, por exemplo.


14) Coaching. A palavra coach em português significa treinador, mentor. Quem tem a habilidade de “coaching” é aquela pessoa capaz de observar o trabalho em equipe e identificar quais os indivíduos são mais adequados para executar determinada tarefa; consegue abranger as necessidades pessoais de cada um com as necessidades da empresa como um todo e se preocupa para que toda equipe se desenvolva e cresça profissionalmente. Para aprimorar sua capacidade de coach, é preciso primeiramente se espelhar em um outro coach, que te ajude a identificar suas próprias fortalezas, e fazer com que você desenvolva-se profissionalmente, cada vez mais.


15) Trabalho em Equipe. Se sentir bem em estar colaborando com todas as pessoas, em que elas também lhe digam o que deve fazer; escutar e respeitar as opiniões alheias diversas das suas; preferir trabalhar em conjunto para alcançar um objetivo comum a trabalhar sozinho para almejar por metas individuais. Essas são atitudes daqueles que possuem essa brilhante capacidade de trabalhar em equipe. Aprender a aceitar críticas; aprender a delegar tarefas; pedir opiniões para os demais e eliminar as barreiras formais em situações rotineiras são formas de você pontecializar mais essa habilidade.


16) Visão do Negócio. Para aqueles que se preocupam em estar sempre atualizados; têm a própria opinião sobre em qual lugar está sua organização e para onde ela irá caminhar e é capaz de prever as conseqüências das suas decisões antes que elas virem um problema. Essas são as características de quem já possui essa habilidade, de aguçar seu faro para um todo. Para pontecializar ou começar a treiná-la: desenvolva seu lado e sua curiosidade intelectual, acostumando-se a ler livros, revistas e jornais periódicos; dedique uma parte do seu tempo para planejar, analisar e estabelecer prioridades na sua área de atuação; para prever possíveis conseqüências no futuro, passe a analisar a realidade do mercado em longo prazo, contrastando dados do passado com dados do presente.


17) Autocontrole das Emoções. Controlar as situações difíceis e ter capacidade para suportar com naturalidade as situações de máximo estresse. Essas são algumas das características das pessoas que possuem essa habilidade. Para otimizar o controle das suas emoções, ou começar a ter essa habilidade: tome as decisões importantes em momentos de lucidez e não quando você estiver de mal-humor; aprenda a frear as reações negativas, contar até 10 já começa a resolver, ou peça para que alguém te ajude a se controlar; pare para respirar se necessário; potencialize sua habilidade interpessoal com os demais, assim você entenderá os pontos-de-vista dos outros, o que lhe ajudará a compreender melhor suas reações negativas em alguns momentos.


18) Comunicação e Negociação. Aqueles que têm a capacidade para iniciar conversas com todos os tipos de pessoas e que, quando explicam assuntos complexos aos demais, conseguem fazer com que eles captem a mensagem logo em seguida. Essas são características das pessoas que possuem a habilidade da comunicação e negociação em evidência. Para otimizar ainda mais essa habilidade: use o feedback para descobrir quais são os obstáculos que te limitam quando se comunica com os demais; para evitar mal-entendidos, use sempre expressões como “ajude-me a...”, assim você consegue negociar e delegar tarefas aos demais.


19) Agilidade para tomar decisões. Não deixe que uma análise excessiva dos fatos faça com que você não tome decisões, te paralise. Essa habilidade se encaixa perfeitamente nas áreas em que se exijam resultados imediatos e decisões estratégicas, sem perder tempo em longas reuniões. Para otimizar: sempre analise todas as informações possíveis antes de tomar uma decisão, evite agir sob pressão; crie o hábito de anotar como você resolve os problemas mais complexos, assim quando tiver que tomar uma decisão difícil, já saberá como resolvê-los.


20) Aprendizado e Desenvolvimento Pessoal. Aqueles que estão dispostos a iniciar novas tarefas e buscar novos enfoques ou novos modos de fazer as coisas; sentem-se mais motivados com o desenvolvimento pessoal do que com as recompensas materiais que possam vir a ter. Essas são algumas das características que essa habilidade influi. Para otimizar ainda mais ou desenvolver essa habilidade: tente melhorar sua autocrítica com os feedbacks, pois, com eles os outros lhe informam o que está indo bem e mal com você. Se você for capaz de assumir suas críticas e erros será capaz de desenvolver qualquer aprendizado.

Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/20-habilidades-imprescindiveis-a-qualquer-profissional/614/

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Veja 10 tipos de dança que ajudam a perder peso


É possível queimar de 500 a mil calorias por hora, sem colocar o pé em uma esteira. O site iVillage listou 10 tipos diferentes de danças para você perder alguns quilinhos sem perceber.


Dança do ventre


A dança do ventre envolve teatro e sedução, mas a mistura rítmica dos quadris, abdômen, peito, ombros, braços e costas deixam o treino mais pesado. A dança usa todos os músculos do núcleo do corpo com o mínimo esforço sobre as articulações, por isso é perfeito para pessoas de todas as idades ou aquelas que tem alguma lesão. Fazer dança do ventre também pode ser uma ótima maneira de fortalecer os músculos das costas, minimizando a dor lombar. Para começar você só precisa de algumas músicas e um lenço para amarrar em torno dos quadris.


Burlesca


Uma espécie de strip tease elegante, a dança burlesca ajuda a perder peso enquanto você lança a sua roupa. Existem diferentes trabalhos abdominais durante os exercícios. Dançar de salto alto também ajuda a desenvolver alguns músculos nas pernas que você não sabia que tinha. Muitos estúdios de dança e academias de ginástica oferecem a dança burlesca, mas se preferir, pode compiar os movimentos de um DVD. Use o bom senso se você for um novato. Se um movimento parece muito pesado no uso do pescoço ou das articulações, deixe de fora da sua coreografia.


Ballet


Dançar ballet ajuda a treinar a força e resistência de uma só vez. A sustentação e os movimentos graciosos permitem construir a força muscular e a resistência, e os saltos queimam as calorias. Enquanto os braços e as pernas da bailarina estão em movimento, o abdomem e as costas ficam responsáveis pela força e equilíbrio. A maioria dos estúdios de dança oferece aulas para adultos iniciantes com exercícios que focam na flexibilidade e no trabalho muscular.


Zumba


A zumba é o melhor treino para queimar calorias e tonificar os braços. A dança, inspirada nas coreografias latinas, combina alta energia coreográfica com sequências repetidas, ideal para dar forma aos músculos das pernas e glúteos. Muitas academias e estúdios de dança oferecem aulas de Zumba. Outra opção é praticar a dança em casa, usando jogos de videogame.


Bhangra


Esta dança tradicional da Índia foi originalmente criada para comemorar a colheita e marcos das comunidades, mas ela também pode ajudar quem quer entrar em forma. Os movimentos do Bhangra consistem em o encolher de ombros e levantar o joelho de forma bastante elevada. Como a dança é levada ao som de um tambor, chamado de dhol, é possível melhorar o equilíbrio.


Salsa


Animar a sua rotina de exercícios com um brilho latino pode ajudar a desenvolver força e resistência, além de criar planos para um sexta-feira a noite, por exemplo. As sequências de passos esculpem as pernas e os glúteos. Além disso, a salsa ajuda a manter uma boa postura, fortalecendo a parte superior do corpo. Você queima muitas calorias durante a aula porque é uma dança bastante enérgica. É importante procurar uma academia porque as coreografias feitas para casais.


Dança africana


A dança africana mistura alongamento, fortalecimento e respiração. O estilo e o ritmo são baseados onde a dança se originou e as formas de danças afrricanas, muitas vezes, envolvem trabalhos com as pernas e quadril. Todos os movimentos criados a partir das batidas dos tambores ajudam no fortalecimento dos glúteos e das coxas. Muitas academias oferecem dança aeróbica com inspiração africana.


Dança de salão


Esta é uma ótima forma para ficar em forma. A dança de salão é perfeita para casais mais velhos ou fora de forma. A coreografia exige que as pessoas ocupem toda a sala de dança com reviravoltas e uma postura impecável. Ela ajuda a melhorar o equilíbrio e a coordenação.


Hip Hop


O Hip Hop combina elementos de jazz com movimentos de dança de rua. Movimentos típicos ajudam a soltar o pescoço, ombros e quadris, dão equilíbrio e, muitas vezes, são acrobáticos. Muitos dos passos são feitos com os joelhos dobrados. Treine bastante e mostre seus dotes para os amigos.


Sapateado


O sapateado é uma mistura da dança irlandesa com passos do oeste africano, chamados gioube. Todos as batidas de pés ajudam a queimar gordura. A dança faz bem para o coração, resistência, força e equilíbrio geral. Além disso, mantendo o controle de todas essas combinações, a coreografia ajuda a trabalhar a memória e coordenação. Se você não quer começar as aulas em uma academia, treine em casa copiando qualquer ritmo que ouvir batendo os pés e as palmas das mãos.